sexta-feira, 14 de novembro de 2008

CONTO - Encontrei meu amor... Parte I By Dapne Hazzell





Há coisa de dois anos atrás, preparei-me para a primeira viagem de longa distância de minha vida. Estava super feliz, me sentindo realizada, seriam momentos lindos em que eu finalmente estaria sozinha, eu comigo mesma.
Foram muitas batalhas e esta seria a minha maior recompensa na vida. Lógico que eu me preocupava com a pessoa que sentaria ao meu lado, pois dividir o mesmo espaço por 55 horas com um chato... é sobre-humano. Mal sabia eu que... estava sendo observada. Jamais pensei em algo assim... nunca me achei bonita. Alias... havia um particular: ainda era virgem aos 26 anos.
Aquela algazarra de faculdade, todos excitados pela viagem... uma figura se destacava na multidão... cabelos grisalhos, timido e alegre... foi ao seu lado que eu decidi me sentar. E foi a melhor escolha da minha vida.
Logo travamos um papo e... nos descobrimos muito afinados. Nunca pensei que um homem daqueles olhasse para mim, me desejasse... mas foi isso que aconteceu. conversamos durante muitas horas... o frio ia chegando pois alem do fato de o onibus ser climatizado, viajavamos para terras frias em pleno inverno. Em dado momento, senti tocar minha mão.
-" Tua mão tá gelada"?
E dei minha mão a ele. Nosso papo se intensificou... senti, as 3 da matina, um toque em meu cotovelo. Fingi-me de morta... não acreditava que aquele homem lindo e inteligente estava a me paquerar. Fechei os olhos e a carícia continuou. De repente, abri os olhos e o olhei... estava a me olhar na penumbra do ônibus, fixamente para mim. Percebi que sim, que era verdade. Cheguei mais perto e aconteceu o beijo mais doce que eu havia provado na vida. Delicado, calmo e que aos poucos foi aprofundando... enlouqueci ao sentir sua lingua macia desenhando-me os lábios. sugava ora um, ora outro labio... e eu ali... querendo que aquela delícia jamais terminasse.
Mas finalmente depois de segundos eternos, nos separamos. Os olhos não se desgrudaram, tampouco as mãos. E, um segundo beijo ocorreu... depois, muitos mais. Não sabíamos na verdade pelo que estávamos sendo tomados, mas era uma sensação maravilhosa. A noite ia passando, os beijos iam ficando mais intensos, iam surgindo carícias, abraços...
Num ato despudorado, colhi do âmago de meu ser a minha essência perfumada e a pus embaixo de seu nariz, ao mesmo tempo em que dizia:
-Olha o estado em que você está me deixando....
Ele enlouqueceu junto comigo. Aspirou com força aquele perfume doce, e em seguida sugou meus dedos úmidos provocando-me uma descarga enlouquecedora de tesão, desejo, loucura.
Vi-me com o vestido suspenso pela cintura, embaixo do edredon e a minha calcinha de lado... direcionei-lhe a mão... queria sentir aquele toque delicado de qualquer maneira... e entre beijos e carícias ele se empolgou e tentou introduzir um ou mais dedos em meu sexo úmido. Neste momento, eu caí em mim e bloqueei.
- Não! não faça assim.
implorei sussurrando... ele me abraçou ofegante e me perguntou:
-Você é virgem? É isso?
Não pude esconder mais e revelei a verdade... ele me abraçou forte, nos beijamos.
Depois de nos recuperarmos, ele me perguntou como eu suportei tanto tempo virgem. Eu revelei mais uma coisa, que eu tinha o costume de me masturbar. Ele enlouqueceu de curiosidade e desejo... jamais pensei que um homem pudesse ficar tão ligado com um mulher se dando prazer.
Tanto foi assim que... ele pediu-me que eu, ali na penumbra do ônibus. mostrasse a ele como eu fazia.
Eu então... tirei a calcinha e apoiei uma das minhas pernas em seu colo...quase deitei na poltrona, com o edredon em cima de mim e comecei... desci a mao, toquei-me a princípio delicada e entao senti sua mão firme e macia direcionando-se à meu sexo excitado e úmido. um de seus dedos fez morada na entrada de minha virgem xaninha e pôs-se a acariciar seguindo o ritmo que meus dedos seguiam logo acima, massageando o clítoris. A outra mão apoiava-me e buscava um outro botão, tão macio quanto este, e ao encontrá-lo, o meu prazer foi triplicado. Era estimulada em três zonas ao mesmo tempo... com cada vez maior velocidade, e num dado momento, senti o mundo explodir em mil estrelas... eu havia tido meu primeiro orgasmo a dois.
A sensação foi enlouquecedora. Quase desmaiei de tanto prazer... fiquei imóvel, e ele retirou as mãos, aspirando o perfume que havia emanado de mim. Nos abraçamos e ele me fez repousar, para repor as energias. Mas... um tempo depois, enquanto conversávamos, nos beijamos mais uma vez e o fogo voltou com um poder devastador. Desta vez eu tentei retribuir de maneira tímida, tocando-o. Ele se desnudou para mim e eu senti em minhas mãos o seu membro quente e rijo. E o massageeei oras com vigor, oras delicadamente... inclusive quando não estava mais no auge do seu poder... adorei ter o contato com partes delicadas de seu corpo. E deposi ele me disse que apesar de ser mais velho e experiente, jamais havia sido tocado com tanto amor...
Haviamos nos encontrado de vez. Quando batia minha vontade avassaladora de ter prazer, nos masturbávamos, e ele cada vez adentrava mais, sentia mais o meu hímen, a prova real de minha virgindade guardada por tantos anos.
Eu passei a confiar cegamente naquele homem. E ele em mim.
Nos confidenciamos tudo de nossas vidas. E na segunda noite, eu apenas usava um vestido... nada mais. Queria sentir as mãos delicadas e maliciosas daquele que me havia despertado para o prazer. Mas num dado momento tomei um enorme susto...
Ele me puxou sobre ele, e, segurando seu membro, deslizou-o por minha fenda úmida e virgem. Me assustei, pensando que perderia a virgindade naquele ônibus, mas percebi que ele apenas queria que eu o sentisse mais perto, e queria sentir minha umidade também. Ao sentir aquele toque... não resisti e o cavalguei meio sem experiencia... sentia sua glande massageando em círculos meu clitóris e enlouqueci. Rebolei mais e mais até desabar exausta sobre seu peito, e ser aninhada como uma criancinha travessa.
- Descansa minha guerreira...
Adormeci em seus braços... nem via hora. Quando acordei, ainda estávamos de mãos dadas e continuamos a conversar. Antes que amanhecesse, nos amamos mais uma vez e eu lhe dei sem medo todo o meu mel virginal...

O dia amanheceu e com ele parecia que eu mesma havia despertado para um nova vida. Aquele homem ao meu lado só me fazia feliz... a cada instante passado eu me perguntava por que havia demorado tanto a encontrá-lo.
Chegamos ao nosso destino, e não poderia ser mais gostosa a nossa estadia...Os dias eram de passeios e as noites eram tórridas de tantos prazeres escondidos ... afinal fazer amor numa barraca de camping com centenas de conhecidos e desconhecidos em volta é quase impossivel.
Tudo isso me maravilhava por que além de estar me permitindo prazeres apenas sonhados, nunca, em algum momento, senti que estava sendo pressionada a transar de verdade, a me dar inteira àquele homem. Ele se satisfazia em me ver e sentir tendo prazer, sem se preocupar com o dele próprio. Fazíamos de tudo, todas as carícias possíveis, todos os toques, explorávamos todas as possibilidades e nunca chagava o momento crucial da penetração.
Nestes dias fomos a alguns moteis na cidade, a fim de namorarmos sem a interrupção chata dos colegas. Foi delicioso me abrir inteira áquele macho faminto, sentir sua língua ávida sorvendo tudo o que fluía de meu ser excitado, e eu me dava inteira a ele. Gozei e o fiz gozar inúmeras vezes... sentir seu dedo macio e ereto a me penetrar enquanto me provava foi o ápice do meu orgasmo.
Deliciosas experiências, passamos nós dois... ele, que fez feliz a uma mulher que até ali era intocada. E eu, que descobri o tamanho do vulcão que tinha dentro de mim...


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